Arte pelo Clima
Três coletivos de artistas brasileiros, de três biomas respondem ao desafio da emergência climática rumo à COP30 em Belém
Projeto em linhas gerais
Selecionado para compor o Ano da Cultura Brasil/Reino Unido do British Council e do Instituto Guimarães Rosa , o projeto Arte pelo Clima comissionou “artivistas” de três biomas brasileiros distintos—Sepetiba, Rio de Janeiro (Mata Atlântica), Maragogi, Alagoas (Caatinga) e Marajó,Pará (Amazonia).
Como parte do We Make Tomorrow, uma campanha global de mobilização cultural que coloca a cultura no centro da ação climática rumo à COP30 (Conferência Mundial do Clima da ONU), estes artivistas foram incumbidos de fomentar o diálogo e aumentar a conscientização sobre a emergência climática por meio de atuações e performances criativas em seus próprios territórios.
O projeto liderado pela People’s Palace Projects (PPP) e pela Julie’s Bicycle, ofereceu um programa de capacitação para Lucas Hurarahy, Ziel Karapotó, Olinda Tupinambá e o coletivo Rainha das Matas, permitindo aos artistas desenvolver ativações de engajamento público antes e durante a COP30.
Nem todas as comunidades têm lugar à mesa nas negociações climáticas de alto nível, mas suas vozes, histórias e preocupações urgentes precisam ser ouvidas. Através destas ativações criativas, o projeto leva conversas sobre justiça climática diretamente às comunidades em todo o Brasil.
Um vídeo-documentário (case) foi produzido e será apresentado pela campanha global We Make Tomorrow.
Conheça os artistas
Lucas Ururahy é artista visual do Rio de Janeiro, conhecido por suas intervenções urbanas que dialogam com questões ambientais e sociais. Seu trabalho explora a relação entre natureza e urbanidade, buscando despertar a consciência ecológica por meio da arte pública. Bioma: Mata Atlântica. Instagram (@lucas.ururahy)
Ziel Karapotó e Olinda Tupinambá são artistas indígenas que unem saberes ancestrais a expressões contemporâneas. Suas obras valorizam a cosmovisão originária e a profunda conexão com a floresta, trazendo reflexões sobre preservação ambiental e resistência cultural. Bioma:Caatiga/ Mata Atlântica. Instagram (@zielkarapoto) Instagram (@olinda_yawar_wanderley)
Rainhas das Matas é um coletivo artístico de Souré/Ilha do Marajó, no Pará, que une sustentabilidade, cultura marajoara e protagonismo LGBTQIA+ em ações de arte e resistência. É da floresta que as Rainhas florescem: folhas, sementes e cores transformadas em luta, afeto e visibilidade. Bioma: Amazonia. Instagram (@rainha.dasmatas)